Destina-se a submeter o coração ao stress do exercício de maneira a evidenciar sinais ou sintomas não existentes, ou praticamente inexistentes, em repouso.
Quando realizar
A Prova de Esforço pode ser indicada para várias patologias. Contudo, as queixas mais frequentes dos pacientes são: cansaço excessivo durante algum esforço e falta de ar. Pode ainda ser indicado para situações em que pretende avaliar o risco operatório para complicações cardíacas, avaliação da reabilitação cardíaca ou pulmonar, e ainda para avaliação da gravidade de patologias já diagnosticadas (asma, bronquite crónicas, entre outras) e respetiva resposta aos tratamentos efetuados nessas situações.
Preparação
Para a realização deste exame é necessário que o paciente vá equipado com roupa adequada ao exercício físico. Deve também fazer uma refeição ligeira, evitando bebidas com cafeína e não pode fumar nas 3 horas anteriores ao exame.
Procedimentos
Para a realização deste exame o paciente terá que se despir da cintura para cima para que seja efetuada uma limpeza de pele (com compressas e álcool e podendo ser necessário rapar alguns pelos nos homens), no local onde serão colocados elétrodos que estarão conectados por um cabo ao computador de registo.
Será também colocada uma braçadeira para o registo da tensão arterial.
A realização deste exame faz-se com auxílio de um tapete rolante sendo realizado por um Médico Cardiologista.
Já na passadeira o paciente inicia a marcha com velocidade lenta. O exame será dividido em diferentes estádios com a duração de três minutos cada, ou seja, ao fim de cada estádio será aumentada a velocidade da passadeira (podendo também ser aumentada a sua inclinação) conduzindo, assim, ao aumento progressivo da carga de esforço físico. Durante o esforço será registado o traçado eletrocardiográfico (ECG) bem como a tensão arterial nos diferentes estádios.
A prova de esforço fica concluída quando são atingidos os objetivos pretendidos ou caso existam alterações que obriguem à suspensão do mesmo tais como fadiga máxima.